Sobre o Espaço Físico:
- Discussões sobre a ocupação dos espaços da unidade: as dificuldades para reservar espaços, problemas com o uso destes espaços, o desconhecimento de regras de uso de equipamentos, inadequação de alguns espaços para certas atividades. Existem espaços ociosos na Escola? Como resolver isso?
- É preciso enfrentar o desafio de compartilhar mais e melhor os espaços disponíveis.
- Qual a situação atual da obra dos prédios anexos? Há riscos na estrutura? O projeto foi construído sem o devido aval da comunidade e possui problemas sérios apontados por uma comissão da Escola, será que ainda é possível modificá-lo?
- O que a direção pode fazer e o que todos nós podemos fazer quanto a isso?
- Qual a política de uso de laboratórios e oficinas pelos alunos, o empréstimo de equipamentos e materiais?
- O curso de Design de Moda está instalado em local distante e perigoso. Qual perspectiva de mudança?
- A área de Gravura e o curso de Dança aguardam a reforma de um novo espaço já definido dentro do campus Pampulha.
- Vamos abrir espaços para a rua, ocupar de modo criativo e coletivo o jardim em frente ao prédio.
Sobre a Gestão da Escola:
- É fundamental preservar e ampliar a transparência nos processos administrativos.
- É preciso existir um canal de escuta permanente pela Diretoria aberto a toda a Comunidade.
- É preciso trabalharmos juntos utilizando os recursos que temos agora.
- É preciso fazer ações que promovam a integração das áreas de atuação.
Sobre a Ocupação:
- Relatos sobre sua importância, o que se viveu e o que se aprendeu nas ocupações.
- Não se pode perder a perspectiva humana das relações na busca pelas soluções de problemas.
- É preciso incentivar ações afirmativas de direitos humanos que sejam críticas e denunciem o comportamento machista, racista e misógino dentro e fora da sala de aula.
- As manifestações nas paredes da escola: a lista de professores machistas é ou não um modo adequado de abordar essa questão?
- É preciso ter melhor compreensão das instâncias internas, suas funções e suas possibilidades.
- É preciso reforçar a importância de documentar as ocorrências por escrito.
- A falta de engajamento generalizada: como fazer para que as pessoas se interessem pelas questões de nossa escola?
- A crise de participação e representatividade: como aumentar a frequência nos fóruns de discussão colegiados e nas chamadas de votação, consultas públicas.
Sobre a Participação
Discente:
- A necessidade urgente de regularização do D.A. para que as representações estudantis possam retornar a ter voto nas instâncias oficiais.
- Conscientização do valor da matrícula: como reduzir a grande quantidade de vagas em disciplinas que são ocupadas por alunos que não as frequentam?
Sobre o Setor de Pessoal:
- Temos servidores suficientes, entre técnicos administrativos e professores, para o bom funcionamento da Escola?
Sobre o Ensino:
- Não existe uma construção coletiva de Escola.
- Não existe acompanhamento pedagógico e didático específico, a função dos colegiados tem sido predominantemente administrativa.
- Faltam iniciativas transversais que permitam mesclar alunos de diversos cursos.
- Falta integração entre os cursos da EBA.
- Há disciplinas que não seguem a ementa e o conteúdo programático.
- É necessário formular um projeto amplo de Escola e não de um conjunto de cursos isolados.
- É preciso repensar os currículos. Não são abordadas questões como a curadoria da arte, montagem de exposições, conhecimento sobre economia e leis de incentivo.
Olá Luís, obrigado pelo relato! Gostaria de comentar o ponto "Não existe acompanhamento pedagógico e didático específico, a função dos colegiados tem sido predominantemente administrativa". Acredito que essa observação não se aplica ao Curso de Conservação-Restauração, que já há algum tempo vem planejando um ajuste curricular com participação efetiva de todo o corpo docente. Abç.
ResponderExcluirolá Willi, sim, creio que diversos Colegiados de curso fazem planejamento didático, com ajuda dos NDEs. O que a professora enfatizou em sua fala (e não ficou muito claro no resumo) é a ausência de apoio pedagógico aos discentes. Isto eu quase nunca vi, em três anos no Colegiado do CAAD. Vivenciei algumas situações graves onde alunos precisavam de apoio e acompanhamento psicológico. A meu ver, não há clareza sobre como proceder, tampouco há informação clara para os alunos sobre como e a quem eles podem recorrer.
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